Abuso sexual nos hospitais e 5 sinais de alerta

Você sabia que a cada dois dias, mulheres no Brasil são vítimas de violência e abuso sexual dentro de hospitais?

Isso mesmo, infelizmente essa estimativa é baseada em dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que registrou 373 casos de abusos sexuais em unidades de saúde públicas e privadas desde o ano passado.

Esses abusos podem ser físicos ou psicológicos e ocorrem por parte de médicos, enfermeiros, técnicos ou outros funcionários.

É inaceitável que esses profissionais usem sua posição de poder para cometer crimes tão graves contra pacientes vulneráveis. Muitas vezes, as vítimas estão sedadas, dormindo ou incapazes de se defender ou pedir ajuda.

Casos de abuso sexual nos hospitais de grande repercussão

Os casos mais chocantes e recentes revelados pela imprensa mostram como isso é alarmante.

Como o caso do anestesista Giovane Quintela Bezerra, que está sendo julgado por abusar de várias pacientes em um hospital no Rio de Janeiro.

Ou ainda o caso do colombiano Andrés Carrilo, que foi flagrado em um vídeo gravado por ele mesmo tocando em uma paciente inconsciente em outro hospital na mesma cidade.

Essa realidade precisa mudar. É preciso proteger as mulheres e garantir um atendimento médico seguro e respeitoso para todos. Junte-se a nós nessa luta contra a violência e os abusos sexuais dentro dos hospitais!

As vítimas corajosas que denunciam seus agressores enfrentam inúmeras dificuldades para encontrar justiça e apoio.

É lamentável que muitas delas sejam submetidas ao silêncio, descrédito, deboche ou até mesmo culpabilização por colegas de trabalho, familiares ou autoridades.

Essa situação pode levar a traumas, depressão, ansiedade e outros problemas graves de saúde mental.

Para combater este tipo de violência é fundamental que os hospitais possuam protocolos claros e rigorosos para prevenir, identificar e punir abusos sexuais cometidos em suas dependências.

Ademais, as vítimas precisam ter acesso a um atendimento humanizado, acolhimento psicossocial e orientação jurídica.

É imprescindível que nossa sociedade esteja ciente da gravidade deste problema e se mobilize para exigir medidas efetivas contra a impunidade desses crimes.

Este blog busca informar sobre um tema relevante e urgente sobre o qual precisa-se discutir mais.

Caso você tenha sido vítima ou testemunha de algum caso de abuso sexual ocorrido dentro de um hospital, não hesite em denunciar através do Disque 100 ou procure uma delegacia especializada. Não se cale diante dessa situação tão grave!

Não permita que alguém controle ou domine você através da violência física, psicológica, sexual ou econômica.

5 Sinais de alerta

Abusadores são pessoas egoístas, motivadas pelo poder e pela vingança, que não respeitam os limites dos outros. Eles podem ser familiares, amigos, parceiros, colegas ou até desconhecidos.

Fique atento aos sinais de alerta: ciúme excessivo, possessividade, ameaças, chantagens, humilhações e tentativas de isolar você do mundo exterior.

Não aceite minimizações do abuso ou culpas injustificáveis ​​colocadas em você. Seja firme na sua vontade e direitos. Você merece uma vida livre de violência!

 Se você está sofrendo algum tipo de abuso, não se sinta sozinho e nem culpado. Procure ajuda imediatamente de pessoas confiáveis ​​ou serviços especializados. Você tem o direito de viver sem medo!

Denúncias de abuso sexual nos hospitais

Se você foi vítima de abuso sexual, é fundamental que consiga registrar as provas de forma adequada.

Para isso, é imprescindível utilizar equipamentos apropriados como câmeras ocultas e dispositivos para gravar áudio e vídeo.

Com esses registros em mãos, você pode (e deve!) fazer uma denúncia à polícia, dessa forma, o agressor poderá ser preso de acordo com a gravidade do crime cometido.

Caso ainda tenha dúvidas sobre o processo, um detetive particular pode ajudá-lo a esclarecê-las. Não se cale diante da violência, lute pelos seus direitos!

Perfil das vítimas de abuso sexual

Você sabia que o abuso sexual não escolhe gênero, idade, classe social ou etnia? É importante lembrar que a violência doméstica é um problema que afeta diversos tipos de pessoas.

Por isso, é fundamental conhecer as estatísticas para identificar os sinais de abuso e poder ajudar quem precisa.

De acordo com o Atlas da Violência 2020, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), em 2018 foram registrados no Brasil 4.519 assassinatos de mulheres, sendo que 66% eram negras.

Desse total, 1.206 foram vítimas do feminicídio – mortes por questões de gênero – uma das taxas mais altas do mundo: 1,1 por 100 mil mulheres.

Seja você homem ou mulher, jovem ou idoso, rico ou pobre: todos podem ser vítimas de abuso sexual e violência doméstica.

Não se cale diante desse tipo de violência! Acredite na mudança e denuncie casos suspeitos!

Você sabia que a violência doméstica não afeta apenas as mulheres, mas também crianças e idosos?

Infelizmente, em 2019, foram registrados 86.837 casos de violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes, sendo que 73% envolviam violência doméstica.

E não para por aí, os idosos sofreram 37.454 violações no mesmo ano, com surpreendentes 85% ocorrendo dentro de casa.

Essa terrível realidade pode se manifestar de diversas formas, desde agressão física até abuso sexual ou moral.

A lista de sinais que uma pessoa está sofrendo abuso é extensa e inclui marcas de agressão no corpo, isolamento social, medo do parceiro ou familiar, baixa autoestima, depressão e ansiedade.

Sabemos que é difícil enfrentar essa situação sozinho, mas lembre-se, ninguém merece ser vítima de violência doméstica.

Não hesite em pedir ajuda ligando para o Disque 100. Juntos podemos acabar com esse ciclo de abusos e garantir um futuro mais seguro para todos nós.

Não deixe a violência doméstica tomar conta da sua vida ou da vida de quem você ama. Se você está passando por essa situação, saiba que você não precisa enfrentar isso sozinho(a).

Busque ajuda imediatamente! Ligue para o Disque 180 (mulheres) ou para o Disque 100 (crianças e idosos) e denuncie. Você também pode procurar uma delegacia especializada para receber apoio e orientação.

O que diz a lei sobre o crime de abuso sexual

A justiça brasileira leva a sério casos de estupro, especialmente quando os agressores são médicos.

Esses crimes são extremamente graves, pois envolvem abuso da confiança e do poder que o profissional tem sobre suas pacientes. Por isso, se você foi vítima desse tipo de violência, é importante que faça uma denúncia formal às autoridades competentes.

Lembre-se, todas as mulheres têm direito ao aborto legal em caso de estupro no Brasil.

No entanto, muitas vezes encontram dificuldades para acessar esse direito. Não deixe que isso aconteça com você ou com alguém que conhece. Proteja-se e busque ajuda agora mesmo!

Você sabia que muitas mulheres não denunciam o estupro por medo de serem expostas e revitimizadas?

Isso acontece porque uma portaria do Ministério da Saúde exige que os profissionais de saúde comuniquem o crime à polícia e preservem as provas. Isso pode intimidar as vítimas e tornar ainda mais difícil a busca por justiça.

Para solucionar esse problema, existe um projeto de lei em tramitação que prevê medidas mais duras contra criminosos sexuais em posição de confiança, como médicos, líderes religiosos e educadores. O projeto aumenta a pena desses criminosos e impede que eles exerçam suas profissões novamente.

Além disso, o projeto também visa garantir tratamento digno às vítimas, incluindo coleta de depoimentos apenas uma vez.

Precisamos apoiar essa iniciativa para proteger as mulheres e combater abusos sexuais em todas as esferas da sociedade. Junte-se a nós nessa luta!

Conclusão

Mulheres, é crucial que vocês saibam que nunca estão desamparadas e que há serviços especializados de aborto legal e suporte psicológico disponíveis para ajudá-las.

O estupro é uma forma abominável de violência que deve ser combatida com informação, prevenção e justiça. Fiquem a par das diferentes áreas em que oferecemos nossos serviços de investigação: Trabalhista, Empresarial, Política e Conjugal.

Não permitam que o medo ou a vergonha as impeçam de buscar ajuda ou justiça. Vocês merecem respeito e proteção!